Como toda criança, eu gostava de aprender. Aprender te dá um poder enorme, te permite mudar o ambiente a sua volta. Mas muito mais que poder, aprender te faz perceber que nada é por acaso, as coisas têm um motivo para serem como são, que tudo está conectado e que sempre há algo mais para aprender. Como diz a lore da carta Omniscience Dragon, Managarmr: "É porque eu tudo sei que quero saber ainda mais".
Desde muito cedo, desejo ser um cientista. Não tinha me imaginado um cientista psicológico antes da faculdade, mas sempre um cientista. Perceber que tudo possui uma lógica, mesmo quando parece acidental ou prejudicial, me fez querer aprender mais pelo simples prazer de entender as coisas do que para mudá-las. Vejo pessoas que dizem estudar algo para mudar esse algo, mas isso para mim é inconcebível. Como posso querer mudar algo que eu ainda não entendo?
Por outro lado, como acredito acontecer com a maioria das pessoas, as diferenças entre homens e mulheres sempre me despertou curiosidade. As diferenças entre os sexos são difíceis de ignorar. Mesmo pessoas que não estão de acordo com o imaginário social de como deve ser um homem ou uma mulher, geralmente, são mais parecidos com o próprio sexo do que com o oposto, o que, como consequência, faz com que prefiramos a companhia de nosso próprio sexo ao do outro, o que não significa de forma alguma rejeitarmos ou odiarmos o outro sexo.
Mas só comecei a pensar realmente em estudar tais diferenças quando, em 2013, descobri que, nas bibliotecas, há uma parte dedicada apenas para estudos sobre homens e outra só para as mulheres e, enquanto os livros sobre mulheres geralmente ocupam uma prateleira inteira ou mais, os livros sobre homens mal chegam nos dois dígitos.
Lendo os livros que encontrava, não apenas me conheci melhor, mas entendi que há razões para homens e mulheres serem diferentes que vão além da questão testosterona x estrogênio e mudei minha opinião sobre muitos assuntos, como a falsa crença de que mulheres são mais atenciosas com crianças que homens. Passei a prestar mais atenção nos outros, procurar grupos que discutem sobre a condição dos homens e procurar pesquisadores e estudos que consideram as diferenças de gênero.
Hoje, fazem quase quatro anos que iniciei minha jornada, que li, observei homens nas ruas, participei de grupos. me formei, mas continuo buscando aperfeiçoamento, tanto que me tornei revisor da revista científica Psychology of men and masculinity.
Porém, infelizmente, a Psicologia brasileira ainda está muito atrasada no atendimento especializado a homens e o único espaço em que homens parecem ter para serem ouvidos são as rodas de amigos íntimos e a internet. Eles não têm meios de conhecer pessoas novas com experiências semelhantes, não têm espaços para trocar ideias, nem profissionais especializados em escutá-los e entender suas reais necessidades.
Pensando nessa falta de profissionais dedicados a levar atendimento de qualidade a homens, pensei em seguir esse mesmo rumo. Sei que haverá muitas dificuldades, que não há profissionais no Brasil que possam me orientar, mas mesmo formado, não parei de buscar informações, de me atualizar e, com tempo e experiência, sei que ser um dos pioneiros nessa área será muito recompensadora para mim, para os homens e para seus entes queridos.
É por essa razão que criei esse blog e peço que comentem com suas opiniões e experiências e, quem gostar, que acompanhe meu trabalho, cadastrando-se.
Mas só comecei a pensar realmente em estudar tais diferenças quando, em 2013, descobri que, nas bibliotecas, há uma parte dedicada apenas para estudos sobre homens e outra só para as mulheres e, enquanto os livros sobre mulheres geralmente ocupam uma prateleira inteira ou mais, os livros sobre homens mal chegam nos dois dígitos.
Lendo os livros que encontrava, não apenas me conheci melhor, mas entendi que há razões para homens e mulheres serem diferentes que vão além da questão testosterona x estrogênio e mudei minha opinião sobre muitos assuntos, como a falsa crença de que mulheres são mais atenciosas com crianças que homens. Passei a prestar mais atenção nos outros, procurar grupos que discutem sobre a condição dos homens e procurar pesquisadores e estudos que consideram as diferenças de gênero.
Hoje, fazem quase quatro anos que iniciei minha jornada, que li, observei homens nas ruas, participei de grupos. me formei, mas continuo buscando aperfeiçoamento, tanto que me tornei revisor da revista científica Psychology of men and masculinity.
Porém, infelizmente, a Psicologia brasileira ainda está muito atrasada no atendimento especializado a homens e o único espaço em que homens parecem ter para serem ouvidos são as rodas de amigos íntimos e a internet. Eles não têm meios de conhecer pessoas novas com experiências semelhantes, não têm espaços para trocar ideias, nem profissionais especializados em escutá-los e entender suas reais necessidades.
Pensando nessa falta de profissionais dedicados a levar atendimento de qualidade a homens, pensei em seguir esse mesmo rumo. Sei que haverá muitas dificuldades, que não há profissionais no Brasil que possam me orientar, mas mesmo formado, não parei de buscar informações, de me atualizar e, com tempo e experiência, sei que ser um dos pioneiros nessa área será muito recompensadora para mim, para os homens e para seus entes queridos.
É por essa razão que criei esse blog e peço que comentem com suas opiniões e experiências e, quem gostar, que acompanhe meu trabalho, cadastrando-se.
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