Outro tema sugerido foi o vício em pornografia. Confesso que esse tema foi um dos mais difíceis que encontrei, pois há quem defenda que esse é um problema real e sério, enquanto outros dizem que tais afirmações não passam de julgamentos morais provenientes de estudos enviesados.
Enquanto uns alegam que estímulos sexuais visuais ativam as mesmas áreas e mecanismos do cérebro (sistema de recompensa) que estímulos reais e apresentam as mesmas características que a dependência química de drogas, outros defendem que o sistema de recompensa age da mesma forma com qualquer coisa que gostemos e as principais características da dependência, necessidade de exposição cada vez maior e síndrome de abstinência, não aparecem em nenhum desses estudos, podendo os efeitos negativos observados terem uma causa comum com o alto consumo de material pornográfico, como a solidão.
Aqueles que defendem que não existe - ou, pelo menos, que não há indícios de que exista - ressaltam que assistir pornografia tem efeitos positivos, como atitudes mais positivas com a sexualidade, melhora da qualidade de vida, aumento do prazer em relacionamentos estáveis e diminuição de ataques sexuais.
Quem defende que o vício em pornografia é um problema real alega que quem tem dificuldade em se controlar no consumo de material pornográfico tem mais relações sexuais sem proteção, com mais parceiros desconhecidos, é mais propenso a ter disfunção erétil e a ter mais dificuldade em manter um relacionamento estável.
Uma vez que os estudos são inconsistentes, a regra a ser seguida é agir com moderação.
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